Cirurgia Funcional do Nariz e Seios Paranasais
Cirurgia que possibilita realizar alterações na anatomia interna do nariz para o tratamento da obstrução nasal e de rinossinusites crônicas ou recorrentes. O Dr. Rafael realiza esses procedimentos com auxílio de um laser cirúrgico e com sistema de vídeo, com isso temos maior precisão das manobras, gerando um pós-operatório mais tranquilo para o paciente, sem necessidade rotineira de tampão nasal e splint (tala) dentro do nariz. Os passos cirúrgicos mais comuns nessa cirurgia envolvem correção de desvios septais, redução dos cornetos nasais (carne esponjosa) e aumentar os espaços que comunicam a fossa nasal com os seios paranasais, além de remover secreções, pólipos e/ou cistos presentes.
Desvio de septo
Variação anatômica comum. Em alguns casos pode atrapalhar a respiração.
O desvio de septo nasal é extremamente comum e a maioria dos pacientes não necessita de correção. Porém, quando o paciente apresenta sintomas comonariz entupido, respiração oral, roncos etc, a cirurgia pode ser indicada pelo Otorrino. Ao optar pela cirurgia, atentar para as diferenças de técnica e pós operatório.
Como eu faço: Sob anestesia geral, realizamos a correção do desvio com o auxílio de um vídeo-endoscópico (pequena câmera posicionada dentro do nariz). Isso permite ação precisa dentro do nariz. Não há necessidade de tampão nasal nem de splint nasal de rotina (um tipo de tala dentro do nariz).
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https://youtu.be/reeTfOX_Hkg
Cornetos
Quando aumentado pode causar obstrução nasal. Tem o apelido de “carne esponjosa”.
Num paciente que apresenta obstrução nasal, independente da idade, é muito comum ocorrer aumento dos cornetos nasais (também erroneamente chamados de carne esponjosa), podendo estar associado a outras alterações comodesvio de septo e/ou aumento da Adenóide. Os sintomas mais comuns são “nariz entupido”, respiração oral, roncos, dificuldade para realizar exercício físico entre outros. Quando o tratamento clínico não é bem sucedido, a cirurgia para redução dos cornetos poderá ser indicada. Ao optar pela cirurgia, atentar para as diferenças de técnica, pós-operatório e resultado a longo prazo.
Como eu faço:Com o auxílio de um vídeo-endoscópico (pequena câmera posicionada dentro do nariz) removemos a estrutura óssea do corneto e reduzimos o tecido submucoso com Laser. Essa técnica, chamada de Turbinoplastia, permite redução considerável dos cornetos com preservação de sua mucosa funcional. O Dr. Rafael acredita que melhoramos muito o resultado no longo prazo ao utilizar essa técnica. Não necessita de tampão nasal.
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https://youtu.be/rPagA31V6Jo
Seios da face
Região da face que comumente é acometida por processos inflamatórios.
Pacientes com sinusite podem apresentar sintomas muitos variados, desde quadros leves comobstrução nasal e aumento da secreção nasal por período prolongado, até dores de cabeça e na face de forte intensidade e redução do olfato. Há ainda um grupo de pacientes em que a sinusite pode estar associada a formação de pólipos dentro do nariz, com prejuízo ainda maior da função respiratória, do olfato e da qualidade de vida.
O tratamento clínico é a primeira opção, através da irrigação com soro fisiológico associado a medicamento tópico intranasal. Quando não ocorre um controle satisfatório dos sintomas com essas medidas, a Cirurgia Endoscópica dos Seios Paranasais pode ser empregada.
A cirurgia consiste em aumentar os espaços que comunicam a fossa nasal com os seios paranasais e remover secreções, pólipos e/ou cistos presentes. Esta cirurgia evoluiu muito nos últimos anos com a chegada de novos recursos tecnológicos como vídeo cirurgia, laser e materiais hemostáticos. É realizada sob anestesia geral, sem necessidade de tamponamento nasal pós-operatório.
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https://youtu.be/2eLIN2314p4
Rinoplastia Funcional
Em alguns casos, o tratamento da obstrução nasal requer manobras mais complexas.
Variações das estruturas nasais internas podem estar associadas àobstrução nasal e alterações da aparência do nariz. A Rinoplastia Funcional tem como objetivo corrigir essas alterações, reestruturando a arquitetura nasal para que o paciente consiga respirar plenamente pelo nariz e de forma duradoura, além de proporcionar melhor equilíbrio estético.
Pacientes com desvio de septo muito acentuado e/ou histórico de cirurgia nasal prévia, podem não ter seu problema solucionado por uma cirurgia convencional de correção de desvio de septo e redução de cornetos (carne esponjosa), necessitando de técnicas mais elaboradas para corrigir o problema. Nesses casos, devemos considerar a Rinoplastia Funcional.
Meu caso é cirurgico?
Nem sempre. Decisão é em conjunto, paciente e médico, após avaliação presencial.
Desvio de septo é muito comum na população, na maioria dos casos os pacientes respiram bem, ou seja, o desvio não atrapalha. Porém há casos em que o paciente tem um grau maior de desvio de septo combinado a outras alterações como aumento dos cornetos (carne esponjosa), causando dificuldade de manter respiração nasal, sensação de nariz entupido, fadiga, prejuízo na qualidade do sono, dificuldade para realizar exercício físico, uso de vasoconstrictores nasais para dormir, entre outros sintomas. Nesses casos tentamos tratamento com lavagens nasais com soro fisiológico e remédios para controlar alguma inflamação alérgica no nariz, caso o paciente não melhore ou apresente recaídas, a cirurgia poderá ser considerada.
Desvio de septo ou cornetos podem voltar?
A recidiva depende da técnica cirúrgica e de fatores relacionados ao paciente.
Há 2 fatores principais que determinam o resultado da cirurgia no longo prazo:
- Técnica cirúrgica: a depender da escolha e execução da técnica empregada, há chance maior ou menor de os cornetos aumentarem e causar obstrução nasal novamente. Em relação ao septo, há desvios mais complexos, onde a cartilagem apresenta tendência ou memória a entortar novamente, quando identificamos isso, temos a oportunidade de utilizar técnicas de suturas e enxertos mais elaborados que diminuem a chance do desvio voltar e atrapalhar a respiração.
- Fatores do paciente: pacientes com grau de alergia elevado tem uma tendência maior a ter crescimento dos cornetos no longo prazo, principalmente os mais jovens, por isso tendemos a utilizar as técnicas um pouco mais elaboradas nesse perfil de paciente. Em relação ao desvio de septo, pacientes em fase de crescimento ou com “céu” da boca elevado (que gera mais tensão no septo) tem uma chance maior de apresentar algum grau de desvio no septo mesmo após a cirurgia.
Laser e vídeo cirurgia
Alguns recursos tecnológicos, quando bem utilizados, podem beneficiar o paciente.
A cirurgia por vídeo consiste em posicionar uma micro-câmera dentro do nariz e realizar as manobras olhando em um monitor em alta definição e com ampliação da anatomia. Dessa forma temos maior precisão nas manobras e controle de sangramentos. Já o Laser é um equipamento que ajuda a realizarmos cortes, cauterizações e vaporização dos tecidos. O uso desses equipamentos requer treinamento específico e habilidades desenvolvidas para que de fato tornem o pós operatório mais confortável para o paciente.O paciente acorda da cirurgia respirando pelo nariz, sem tampão.
Tempo de recuperação?
O retorno para atividades leves é, em geral, 4 dias e para exercício físico 3 a 4 semanas.
Geralmente 3 dias em casa, quarto dia em diante começa voltar a atividades leves como trabalho escritório, home-office. A partir de 3-4 semanas é liberado para voltar progressivamente para atividades físicas e esportes.
Cuidados após
Uso de medicamentos, repouso e lavagem nasal fazem parte dos cuidados básicos.
- Fazer uso das medicações prescritas, geralmente antibiótico, anti-inflamatório, analgésico se necessário, vasoconstrictor tópico no nariz por aproximadamente 3 dias e aplicar soro fisiológico nasal por 1 mês.
- Fazer repouso por 3 dias pois nesse período costuma ocorrer pequenos sangramentos.
- Realizar lavagem nasal com soro fisiológico geralmente a partir do terceiro dia.
- A partir do quarto dia em geral o paciente volta as atividades leves como trabalho em escritório e home-office.
- Esporte e academia, em geral 3-4 semanas após a cirurgia.